quinta-feira, 26 de março de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Gastronomia Maltesa
MALTA – GASTRONOMIA
A gastronomia do arquipélago maltês tem um carácter profundamente Mediterrâneo. Entre os alimentos mais consumidos destacam a carne de coelho (fenek), o peixe, como a lampuka, ou os servidos à maltesa, e o queijo. O alho, as especiarias e o azeite de oliva são muito populares. A influência italiana deixa-se ver também na sua cozinha.
Bebidas
A cerveja local é bastante aceitável e os vinhos malteses são muito bons. Não há que esquecer que as condições do solo e do clima são particularmente favoráveis para a criação de maravilhosos caldos.
S. Paulo naufragou em Malta no ano de 58 quando se dirigia de Cesarae a Roma e aí permaneceu prisioneiro. É a este apóstolo que se deve a cristianização de Malta.
O povo maltês é dos mais antigos povos católicos do mundo sendo a vida nas ilhas fortemente influenciada pelo calendário religioso. Malta é famosa pelas suas animadas festividades de Verão em honra dos santos patronos de cada paróquia.
Há cerca de 365 igrejas nas ilhas. Mesmo as aldeias mais pequenas podem ter uma igreja, cada uma das quais com o seu próprio património de arte sacra.
Existem muitas pequenas capelas à beira das estradas, algumas escavadas na rocha outras junto aos penhascos, um verdadeiro convite à contemplação e uma evocação de antigas tradições religiosas. De acordo com a lenda o primeiro lugar a ser usado como capela foi a gruta onde S. Paulo esteve prisioneiro, designada pelo Grotto de S. Paulo.
Malta tem várias cidades rodeadas de muralhas: Valletta, Mdina (cidade medieval antiga capital de Malta), Furjana (Floriana), Bormla (Cospicua), lsla (Senglea) e Birgu (Vittoriosa).
Malta deve a sua rica herança cultural arquitectónica à ordem dos cavaleiros de S. João (1530-1798). A catedral de S João, em Valleta, é uma verdadeira obra-prima arquitectónica e histórica do Barroco. Aqui se encontram pinturas famosas de Mattia Preti e Caravaggio.
A gastronomia do arquipélago maltês tem um carácter profundamente Mediterrâneo. Entre os alimentos mais consumidos destacam a carne de coelho (fenek), o peixe, como a lampuka, ou os servidos à maltesa, e o queijo. O alho, as especiarias e o azeite de oliva são muito populares. A influência italiana deixa-se ver também na sua cozinha.
Bebidas
A cerveja local é bastante aceitável e os vinhos malteses são muito bons. Não há que esquecer que as condições do solo e do clima são particularmente favoráveis para a criação de maravilhosos caldos.
S. Paulo naufragou em Malta no ano de 58 quando se dirigia de Cesarae a Roma e aí permaneceu prisioneiro. É a este apóstolo que se deve a cristianização de Malta.
O povo maltês é dos mais antigos povos católicos do mundo sendo a vida nas ilhas fortemente influenciada pelo calendário religioso. Malta é famosa pelas suas animadas festividades de Verão em honra dos santos patronos de cada paróquia.
Há cerca de 365 igrejas nas ilhas. Mesmo as aldeias mais pequenas podem ter uma igreja, cada uma das quais com o seu próprio património de arte sacra.
Existem muitas pequenas capelas à beira das estradas, algumas escavadas na rocha outras junto aos penhascos, um verdadeiro convite à contemplação e uma evocação de antigas tradições religiosas. De acordo com a lenda o primeiro lugar a ser usado como capela foi a gruta onde S. Paulo esteve prisioneiro, designada pelo Grotto de S. Paulo.
Malta tem várias cidades rodeadas de muralhas: Valletta, Mdina (cidade medieval antiga capital de Malta), Furjana (Floriana), Bormla (Cospicua), lsla (Senglea) e Birgu (Vittoriosa).
Malta deve a sua rica herança cultural arquitectónica à ordem dos cavaleiros de S. João (1530-1798). A catedral de S João, em Valleta, é uma verdadeira obra-prima arquitectónica e histórica do Barroco. Aqui se encontram pinturas famosas de Mattia Preti e Caravaggio.
Sistema Educativo
O sistema educativo de Malta está dividido em três ciclos principais: ensino primário (dos 5 aos 11 anos de idade), ensino secundário (dos 11 aos 16), e ensino terciário (a partir dos 16). Os pais podem optar por enviar os filhos para um estabelecimento público, privado ou religioso. Cerca de 30% da população estudante frequenta, escolas do sector não público. Após dois anos, no sexto ano, os estudantes do “Júnior College” apresentam-se a exame de matrícula nos níveis intermédio e avançado. Os alunos que passarem nesse exame podem avançar para o ensino superior, mormente para a universidade. Há uma Universidade em Malta, reconhecida pelas grandes universidades estrangeiras.
O sistema educativo maltês está a passar actualmente por grandes mudanças. Foi elaborado um novo currículo nacional, que deveria entrar em vigor entre 2000 e 2001.
O sistema educativo maltês está a passar actualmente por grandes mudanças. Foi elaborado um novo currículo nacional, que deveria entrar em vigor entre 2000 e 2001.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Politica
O Sistema Político de Malta é uma República, que é constituída pelo Presidente e pelo Governo.
Edward Fenech-Adami foi eleito Presidente de República de Malta no dia 4 de Abril de 2004.
O Governo maltês é presidido pelo líder do partido que disponha de uma maioria de deputados na Câmara dos Representantes ou, em maltês, Kamra tar-Rappreżentanti.
Edward Fenech-Adami foi eleito Presidente de República de Malta no dia 4 de Abril de 2004.
O Governo maltês é presidido pelo líder do partido que disponha de uma maioria de deputados na Câmara dos Representantes ou, em maltês, Kamra tar-Rappreżentanti.
Geografia
A Malta tem um clima mediterrâneo, com Invernos amenos, verões quentes e secos e chuvas de 510mm em média. Aproximadamente 40% da terra é cultivada.
Malta é um pequeno arquipélago do Mediterrâneo, constituído por quatro ilhas, das quais só as três maiores (Malta, Gozo e Comino) são habitadas. O terreno é pouco acidentado e rochoso, com um litoral de falésias.
O turismo é uma actividade económica importante em Malta, mas observa-se igualmente um crescimento do sector dos serviços.
Malta é um pequeno arquipélago do Mediterrâneo, constituído por quatro ilhas, das quais só as três maiores (Malta, Gozo e Comino) são habitadas. O terreno é pouco acidentado e rochoso, com um litoral de falésias.
O turismo é uma actividade económica importante em Malta, mas observa-se igualmente um crescimento do sector dos serviços.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
História
Malta está habitada desde cerca de 5200 a.C., durante o Neolítico. Os primeiros achados arqueológicos datam aproximadamente de 3800 a.C. Existiu nas ilhas uma civilização pré-histórica significativa antes da chegada dos fenícios, que batizaram a ilha principal Malat, o que significa refúgio seguro. Os agricultores neolíticos viveram sobretudo em cavernas e produziram uma cerâmica similar à encontrada na Sicília. Entre 2400 e 2000 a.C., desenvolveu-se um elaborado culto aos mortos, possivelmente influenciado pelas culturas das ilhas Cíclades e de Micenas (idade do bronze). Essa cultura foi destruída por uma invasão, provavelmente vinda do sul da Itália.
Por volta do ano 1000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.), quando recebeu o nome Melita. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje.
Com a divisão do Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império do Oriente). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram seu idioma e cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romanizada que originalmente deriva do árabe vernacular.
Em 1090, o conde Rogério (ou Roger) da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Foi nesta época que foi criada a nobreza maltesa. Esta ainda permanece hoje em dia, e há 32 títulos que ainda são usados, sendo o mais antigo: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Sicília, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao reino da Sicília, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Federico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão.
Caindo em mãos dos reinos espanhóis de Aragão e Castela, foi submetida então à Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos cavaleiros de Rodes.
Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém - uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica -, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valetta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX.
Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta, e a Grã-Bretanha aí se instalou desde 1800, quando o comandante francês, o general Claude-Henri Belgrand de Vaubois, se rendeu. Os britânicos instalaram uma base estratégica na região que teve importância vital durante a Segunda Guerra Mundial. O país foi apresentado por vários líderes malteses a Sir Alexander Ball.
Em 1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quartel-geral da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade às linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio de alemães e italianos, levou à atribuição da George Cross, que hoje pode ser vista na bandeira do país.
O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff (Dominic Mintoff), líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21 de Setembro de 1964, Malta se tornou totalmente independente e se converteu em membro das Nações Unidas. A altura, aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. Segundo a constituição de 1964, Malta manteve como soberano a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia autoridade executiva em seu nome.
De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Adotou, em 13 de Dezembro de 1974, o regime republicano dentro da Commonwealth, com o Presidente como chefe de estado.
Embora Malta seja inteiramente independente desde 1964, os serviços britânicos permaneceram no país e mantiveram um controle total sobre os portos, aeroporto, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança com o Reino Unido e os britânicos evacuaram sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha. Isso aconteceu depois de o governo britânico se ter recusado a pagar uma renda mais elevada, o que era pretendido pelo governo maltês do tempo (trabalhista), para permitir que as forças britânicas permanecessem no país. O primeiro-ministro era, então, Dominic Mintoff. Malta ficou nesse momento livre de bases militares estrangeiras pela primeira vez na história. Este acontecimento é hoje celebrado como o Dia da Liberdade.
Em 1971, o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida sendo Dominic Mintoff o primeiro-ministro. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 caracterizou-se pelo enfraquecimento das relações com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. A política de aproximação com os regimes comunistas sofreu mudança substancial em 1985, com o estabelecimento de um acordo com a Comunidade Econômica Européia.
Em 1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro. Em Dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. Nas eleições de 1992, os nacionalistas derrotaram novamente seus opositores. A política governamental continuou a ser de liberalização, e foram realizadas diversas reformas de ordem económica, com vistas a tornar o país um membro da União Europeia. Divergências de fundo entre o Partido Nacionalista, no poder desde 1987, e o Partido Trabalhista quanto à adesão de Malta à União Europeia conduzem a eleições anticipadas em 1996, o Partido Trabalhista de Alfred Sant ganhou as eleições. Após entrar em funções o novo governo anuncia que Malta deixava ser candidata à adesão. Em 1998 ocorrem novas eleições em que o Partido Nacionalista e o seu líder Edward Fenech Adami obtém uma grande vitória e retomam o caminho europeu, que tornnou Malta no dia 1 de Maio de 2004 membro da União Europeia.
Por volta do ano 1000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.), quando recebeu o nome Melita. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje.
Com a divisão do Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império do Oriente). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram seu idioma e cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romanizada que originalmente deriva do árabe vernacular.
Em 1090, o conde Rogério (ou Roger) da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Foi nesta época que foi criada a nobreza maltesa. Esta ainda permanece hoje em dia, e há 32 títulos que ainda são usados, sendo o mais antigo: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Sicília, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao reino da Sicília, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Federico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão.
Caindo em mãos dos reinos espanhóis de Aragão e Castela, foi submetida então à Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos cavaleiros de Rodes.
Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém - uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica -, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valetta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX.
Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta, e a Grã-Bretanha aí se instalou desde 1800, quando o comandante francês, o general Claude-Henri Belgrand de Vaubois, se rendeu. Os britânicos instalaram uma base estratégica na região que teve importância vital durante a Segunda Guerra Mundial. O país foi apresentado por vários líderes malteses a Sir Alexander Ball.
Em 1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quartel-geral da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade às linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio de alemães e italianos, levou à atribuição da George Cross, que hoje pode ser vista na bandeira do país.
O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff (Dominic Mintoff), líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21 de Setembro de 1964, Malta se tornou totalmente independente e se converteu em membro das Nações Unidas. A altura, aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. Segundo a constituição de 1964, Malta manteve como soberano a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia autoridade executiva em seu nome.
De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Adotou, em 13 de Dezembro de 1974, o regime republicano dentro da Commonwealth, com o Presidente como chefe de estado.
Embora Malta seja inteiramente independente desde 1964, os serviços britânicos permaneceram no país e mantiveram um controle total sobre os portos, aeroporto, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança com o Reino Unido e os britânicos evacuaram sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha. Isso aconteceu depois de o governo britânico se ter recusado a pagar uma renda mais elevada, o que era pretendido pelo governo maltês do tempo (trabalhista), para permitir que as forças britânicas permanecessem no país. O primeiro-ministro era, então, Dominic Mintoff. Malta ficou nesse momento livre de bases militares estrangeiras pela primeira vez na história. Este acontecimento é hoje celebrado como o Dia da Liberdade.
Em 1971, o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida sendo Dominic Mintoff o primeiro-ministro. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 caracterizou-se pelo enfraquecimento das relações com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. A política de aproximação com os regimes comunistas sofreu mudança substancial em 1985, com o estabelecimento de um acordo com a Comunidade Econômica Européia.
Em 1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro. Em Dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. Nas eleições de 1992, os nacionalistas derrotaram novamente seus opositores. A política governamental continuou a ser de liberalização, e foram realizadas diversas reformas de ordem económica, com vistas a tornar o país um membro da União Europeia. Divergências de fundo entre o Partido Nacionalista, no poder desde 1987, e o Partido Trabalhista quanto à adesão de Malta à União Europeia conduzem a eleições anticipadas em 1996, o Partido Trabalhista de Alfred Sant ganhou as eleições. Após entrar em funções o novo governo anuncia que Malta deixava ser candidata à adesão. Em 1998 ocorrem novas eleições em que o Partido Nacionalista e o seu líder Edward Fenech Adami obtém uma grande vitória e retomam o caminho europeu, que tornnou Malta no dia 1 de Maio de 2004 membro da União Europeia.
sábado, 24 de janeiro de 2009
SubDivisões
Malta está subdividida desde 1993 em 68 conselhos locais ou localidades. Esta é a forma mais básica de divisão administrativa, não existindo níveis intermédios entre o nível nacional e os concelhos locais.
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